terça-feira, 30 de outubro de 2018

36. Um gay se descobrindo bi.Será que isso seria um tabu?

Eu quero indicar dois filmes que abordam esta temática, aliás, são os únicos que exploram essa descoberta que não é muito comentada, nem cogitada. O comum é ver mulheres  lésbicas ou héteros se descobrindo bi. Existe muito preconceito entre os homens e também de forma externa quanto à essa possibilidade, por isso muitos escondem que sentem mais de um desejo, porque sabem quais serão os apontamentos (acusações) e diagnósticos e isso trará um peso da culpa. "Então você estava mentindo?" , "Está virando hétero agora?" "Quer ser um gay enrustido?" "E quando você quiser homem de novo? Vai fazê-la sofrer!" Tem também aquela preocupação de ter tudo certo trabalho pra se aceitar, pra fazer a família se acostumar, e sentir que  todo esse esforço foi em vão, já que no fim das contas, se descobre que não sente atraído apenas por homens e poderia sim se relacionar autenticamente com uma mulher. É confuso, então muitos preferem sustentar que são gays, porque assim não precisam mexer naquilo que  já estava certo pra si. É claro que  não é com todos que ocorre esse tipo de descoberta, alguns permanecem homo, mas quando veem que há possibilidade de "mudar de rumo", com certeza assusta, e se esse for o seu caso, você perceberá claramente os sinais, mas isso leva tempo. E não existe uma época limite para definir isso, pois têm caras que se consideravam gays convictos por muito tempo, nunca  haviam sequer sentido ou cogitado experimentar algo com uma mulher, mas com o tempo foram começando a descobrir uma atração genuína,  tanto quanto sentem por homens. E não, você não estará virando hétero, mas apenas descobrindo outra possibilidade, então tá tudo bem!


Não vou colocar spoilers, mas o que me incomoda nesses filmes é a tentativa de ocultar a bissexualidade desses homens e colocando como se fossem gays que "resolveram" ficar com uma mulher, quando é algo relativo e não se trata de escolhas. Mas tirando esse detalhe, vale  muito à pena ver!


 Os filmes em questão são "Namorando uma mulher" e "Beijei uma garota" (este segundo vocês encontram no Telecine Play).  Vou deixar os resumos e vocês decidem qual assistir, se veem os dois e comentem o que acharam.




Sinopse
Homossexual convicto, Jérémie (Pio Marmaï) um dia acorda ao lado de uma bela e sedutora jovem sueca (Adrianna Gradziel), que conheceu em uma noite de bebedeira. A situação o coloca em pânico, já que está prestes a oficializar o casamento com Antoine (Lannick Gautry), seu companheiro há 10 anos. Tentando...






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SINOPSE E DETALHES


Tom Herzner (Kostja Ullmann), um ícone para a comunidade homossexual, está ansioso para lançar sua linha de produtos de beleza. No entanto, um romance inesperado surge durante sua pesquisa de mercado, enquanto trabalha disfarçado em um salão dirigido por uma mulher.

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segunda-feira, 15 de outubro de 2018

35. A superficialidade atual dos relacionamentos

Você já deve ter percebido várias pessoas usando frases do tipo "a fila anda", "enquanto não aparece a certa, me divirto com as erradas", "solteira sim, sozinha nunca", "eu pego, mas não me apego".  O que tudo isso reflete? Uma sociedade fugindo de relacionamentos a longo prazo.

Pessoas que têm uma visão mais romântica da vida e das relações estão sentindo mais esse peso, e o peso passa a ser ainda maior quando essa pessoa nunca pôde desfrutar de um relacionamento sólido e saudável, ou porque nunca teve a oportunidade de se unir a alguém ou porque até teve, mas fora uma relação  tóxica, abusiva. Não é difícil pensar nos motivos que levam alguém a desistir do modelo de relacionamento que muitos dizem que esperam,  mas  depois fogem dele. 


- Independência: algumas pessoas tem medo de perder a liberdade ou ficar em função de alguém. Há o medo de cobranças e ter que dar satisfações também;

- Medo de novas decepções: ao contrário do que muitos pensam, sucessivas frustrações não promovem amadurecimento, mas um endurecimento das emoções. Há quem tente ignorar seus próprios sentimentos e necessidades, mas o medo de se envolver  novamente   e quebrar a cara as vezes é tanto que há um esfriamento real dos sentimentos e da capacidade de se apaixonar..

- Modinha: querer pagar de  desapegado, só porque prega-se isso, mas no fundo sucumbi a uma relação, mesmo que não seja com a pessoa desejada.


- Inversão de valores: o mundo moderno e agitado obriga as pessoas a priorizarem estudos e  o lado profissional, deixando de lado as relações:  os conjugais (e até mesmo as amizades de longa data);

- Demisexualidade/falta de afinidades:  há pessoas que só conseguem se envolver amorosamente se já tiver um bom convívio, e para amizades só quer pessoas mais próximas, conhecidas em ambientes físicos;

- Segurança/falta de confiança: o medo de confiar sua vida a alguém que diz ser uma cosia e depois se descobre ser outra também bloqueia.


- Apego a um tipo de preferência: há pessoas que não  conseguem diversificar suas preferências e acreditam que certos tipos de pessoas não são aptos pra se relacionar. O medo de dar chance pra pessoa erradas (caso isso já tenha sido feito) e da história  e repetir também contribuem para essa defensiva que se transforma em auto preservação.  Ao menor sinal de isso acontecer, mesmo que haja entusiasmo, a pessoa recua e desiste  de tentar.


O problema  é que deixamos de dar chance a nós mesmo e de certas pessoas que ficam excluídas porque acabam almejando algo que a maioria não quer. Eu por exemplo não consigo deixar um homem se  aproximar apenas pra sexo, tem que ter alguma amizade. Com mulheres também, mas até consigo me envolver sexualmente sem afeto, apesar de não ser essa minha preferência. Mas o que quero dizer aqui é que as pessoas estão mais fechadas, mais intolerantes individualistas, preocupadas apenas com seu mundinho e invólucro e não deixam outras pessoas entrar. Essas mesmas pessoas acusam as pessoas que elas mesmas excluem de não dar chances a ninguém, quando sabem que isso não é verdade. No face poucas pessoas se identificam quando querem adicionar  alguém,  e isso faz com que pessoas legais nem tenham chance de ser adicionadas. Precisamos saber diferenciar pessoas bacanas de pessoas sanguessugas que só querem usar alguém pra   se auto afirmar. Mas como podemos  fazer isso? Dando uma chance, conhecendo um pouco da pessoa. Se realmente perceber que não te fará bem, exclua, mas não sem antes de uma  conversa. Arriscar as vezes é preciso. Tem gente que acha que é melhor não se envolver do que sofrer outra vez, mas essa pessoa morre de vontade  e de esperança em viver algo lindo, então porque o medo?


Enquanto as relações forem líquidas, as emoções vão sumindo e os relacionamentos perdem o significado e o molde tradicional de cumplicidade e poder demonstrar os sentimentos, essa é a real essência de uma relação,mas está se perdendo para as relações rápidas e vazias. O medo exagerado  do apego,  a preocupação doentia  em ter sempre o  controle da relação e a crença de que sentimento te torna frágil e vulnerável te afasta de uma relação realmente saudável,  verdadeira e intensa. Com isso se perde o poder da empatia pelas pessoas e por si mesmo. Não podemos deixar isso acontecer.

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

34.Por que mesmo sendo bi, eu prefiro me considerar lésbica?

Para algumas mulheres, se entitular lésbica é uma questão política e de resistência. Para mim é uma questão de resistência no sentido de não me sentir obrigada a me enquadrar na orientação bi quando quero me relacionar predominantemente com mulheres. E também  confesso  que ainda é difícil pra mim lidar com algumas questões, como a bifobia externa e internalizada, mas devido a experiências não muito agradáveis que eu chamo de malfadadas. Geralmente digo que sou uma bi homoafetiva ou lesbocentrada, porque é assim que me sinto. Embora eu ainda tenha alguma atração por homens, já não é o mesmo entusiasmo de uns 20 anos atrás. Em 2012,  quando ainda havia o orkut, li uma frase sobre uma garota bi que passou a se relacionar com mulheres: "É muito mais trabalhoso sustentar um relacionamento hetero". Concordo, existe a cobrança por um casamento tradicional, com um homem perfeito, e muita  vezes não pé isso que acontece.  As relações estão mais líquidas, os homens estão ainda mais superficiais, mais  ávidos por sexo e relações rápidas, justamente por serem isentas  de cobrança de uma postura de mais responsabilidade, e o casamento e a paternidade exigem isso. Poer isso vejo que  muitos não estão prontos para assumir esse posto, querem sempre o caminho mais curto, mais fácil. A mulher  parece que já nasceu com aquele senso de família e instinto materno, unindo dois espécimes predispostos a isso,  o resultado não poderia ser melhor, pois os ideais batem! Não estou aqui dizendo que não haja conflitos numa relação conjugal entre duas mulheres, porque há, mas digo que pelo menos nos requisitos principais, há maiores chances de entendimento e a constituição consensual de uma família, sem fugas. Mulher sempre foi mais predisposta ao diálogo numa relação, por outro lado vejo falhas na comunicação entre homens e mulheres, porque pensam diferente, as expectativas são diferentes. Homem quando perde o interesse na relação se acomoda, e não abre espaço para o diálogo, assim uma relação truncada, não   há entendimento. Quando prefiro me considerar lésbica, é porque busco alguém que se adeque melhor aos meus anseios, pois sinto que tenho mais  facilidade para me envolver. Mas sendo bi, se algum dia a "relação hetero" se mostrar acessível e equilibrada, posso me sentir a vontade com no máximo o título de bissexual. Mesmo assim, creio que ainda me sinta mais  a vontade no universo do relacionamento lésbico, mesmo sendo bi, e muitas também se sentem pelas mesmas razões que apresentei. Esse foi um desabafo pessoal.

33.Monogamia, poligamia e poliamor


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Num conceito muito rápido, monogamia é alguém que só consegue viver num relacionamento  individual, com uma pessoa, relacionamento fechado. Poligamia ou não monogamia é alguém aberto a ter um relacionamento com mais de uma pessoa. O amor livre é como um relacionamento aberto, onde as pessoas tem liberdade para ficar com outras fora da relação, mas com o consentimento da pessoa principal. A diferença do relacionamento aberto  para o poliamor é que no poliamor você pode ter dois parceiros/as, uma parceira e um parceiro fixos numa relação estável, enquanto no aberto, são relações mais sexuais ou passageiras/efêmeras, mas não duradouras, onde apenas o casal é o centro da relação estável. Parece confuso, mas acho que deu pra entender, né?!


Mas Dany, o que isso tem a ver com ser  bissexual? 

Muitas pessoas monogâmicas têm preconceito com esse tipo de relação mais aberta e considera traição ou "falta de amor", pois estão atreladas à ideia heteronormativa de "ser fiel à uma só pessoa". O casamento, principalmente o religioso, incutiu muito disso na nossa mente. Mas hoje em dia vemos que AMAR vai além disso. Há muitas pessoas que mesmo  aparentemente  felizes  em uma relação mono estável, sentem sim a falta de outra pessoa re podem se apaixonar por ela ou ele. Isso pode ser um problema na relação? Bem, se a contraparte não estiver aberta a relações não mono, aí pode sim. Vale ter uma boa conversa franca sobre esse desejo.

 O que precisamos entender é que, só se pode ser considerado traição se ocorrer sem o consentimento do parceiro/a. Caso a relação aberta ou poliamorosa seja minimamente consensual, não há traição, ponto. O que pode acontecer é que uma pessoa acostumada a  um relacionamento fechado pode ficar confusa e querer cair fora. Mas respondendo sobre a relação da bissexualdiade com tudo isso, é que muitos bi são mais aderentes a este tipo de relação, enquanto pessoas não "monodissidentes" podem achar isso estranho e ter a ideia errática de que "o bi tem mais propensão a trair". Já o fato de ter atração por dois (ou mais)  gêneros já intriga, imagine querer se relacionar com ambos simultaneamente! Eu sempre fui monogâmica, masa não descartaria uma relação poliamorosa, desde que eu tivesse afinidade com o casal ou as pessoas envolvidas.

Segue alguns videos sobre o assunto:









Você já viveu ou viveria uma relação assim? Conte nos comentários.

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Série filmes bi: "Prazer a três (kiss me again)" (2006)

Essa será a primeira postagem sobre filmes bissexuais. Quero falar um pouquinho sobre ele antes de postar o link. Normalmente se vê um estereótipo em relações bissexuais abertas, onde existe um homem e duas mulheres, a maioria dos filmes é assim, ou mostra a mulher tendo um desinteresse no homem, devido as particularidades que um relacionamento com outra mulher oferece.   Para quem já deseja saber um pouco antes de ver, essa é a base do enredo, um casal que se vê caindo na velha  rotina  do casamento e um acontecimento mudará essa rotina como se fosse uma nova possibilidade,  e a personagem Chalice se vê num dilema de como  manter sua relação de longa data,entrando em confronto com um antigo desejo, dividida entre ele e o sentimento de traição.


Deixem aí nos comentários o que acham desse filme.
Destaque para a música "Coming Home do Blow Up Hollywood nos créditos finais, ficou  na minha mente por dias...





sexta-feira, 5 de outubro de 2018

{Off topic] Ausência do blog

Sei que não precisaria dar essa satisfação, mas dei um tempo com o blog, por motivos pessoais. Estou procurando emprego e também conhecer pessoas novas, mas isso não esta sendo possível. Vi que alguns tópicos tiveram comentários, mas a maioria somente visualizações. Pretendo fazer um canal no youtube, mas vou ter que bloquear comentários pra não sofrer ataques virtuais, o que é muito comum entre youtubers, pelo menos até conseguir um púbico mais fixo e fiel. Quero continuar  criar conteúdos por aqui, ainda tenho 13 rascunhos, mas falta inspiração.  Já vi muita gente deixar r temporariamente ou pra  sempre  a militância por estar prejudicando psicologicamente. Pra ter motivação preciso  saber que meu conteúdo é motivação para outros, ou não terá sentido. Quando a inspiração voltar, eu retorno.

quinta-feira, 17 de maio de 2018

32.Padrões de beleza, benefício ou transtorno?


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Quero advertir que as opiniões aqui emitidas foram baseada em experiências próprias  e observadas. Ninguém é obrigado a concordar com absolutamente nada dito aqui. Também é um fenômeno que atinge mais as mulheres que provavelmente terão m,ais curiosidade nesse tópico.


Muitas mulheres querem se sentir desejadas e vivem se comparando às youtubers que recebem  centenas de likes e comentários com elogios todos os dias. Isso pode vir a incomodar aquelas garotas menor ou nunca requisitadas e causar sensação de insatisfação com a própria aparência por não ter a mesma visibilidade. Mas até que ponto a beleza ajuda ou  atrapalha? Será que todas essas beldades são sempre felizes? 

Não estou dizendo que não precisamos nos cuidar, estou dizendo que não precisamos ficar neuróticas sobre nossa aparência, isso não nos faz nenhum bem. Ficar se comparando com as outras mulheres pode nos levar à depressão. Vou separar aqui os prós e contras de cada lado:


 Oportunidades


 de fato uma  beleza padrão atrai olhares e boas oportunidades de ficadas e também no lado profissional. Mas há o perigo de a pessoa achar que não precisa ser boa em mais nada, se acomodar e ficar  arrogante, esperando tudo cair do céu. Por outro lado, as menos o não requisitadas sentem que precisam se esforçar  mais para serem notadas e por vezes sentem que tudo foi em vão, pois as pessoas não dão chance de que se mostre o potencial, ó por não gostar do que vê. O lado ruim da beleza é ser também explorada sexualmente, sofrer mais assédio, e não as impede de entrar em uma relação abusiva ou violenta. Ainda tenho calafrios ao ver quantos assassinatos são cometidos com mulheres que eram lindas e isso revolta também. A Princesa Diana é um exemplo de relacionamento abusivo. Em geral, se o cara só a procurou pela beleza, ao enjoar caso não  se apegue, vai vê-la apenas como mais uma de suas conquistas e se afastar devido a perda de interesse, ao passo que a  fora dos padrões será a segunda ou última opção e ainda  mais maltratada. 




Por que a beleza nos chama tanto atenção?



Sempre o belo nos atraiu, nos dá ideia de bom conteúdo, de beleza interna, de auto confiança, amor próprio, de pessoa bem resolvida. Eu descarto tudo isso, um pouco contraditório, ao examinar a quantidade de mulheres LINDAS sofrendo de anorexia, bulimia, depressão. Se ser bonita é tão bom e gratificante, então  por que elas sofrem tanto com esses problemas, quase tanto com as fora dos padrões ou consideradas feias?  Muita pressão e muita cobrança pode estar caindo sobre elas, que podem não querer ser vistas apenas como um rosto bonito ou se sentirem exploradas sexualmente e isso as deprime, ser o que o público quer que elas sejam para garantir seu sucesso, esquecendo-se  das próprias necessidades pessoais. Ninguém imagina que  por trás de um rostinho bonito possa existir dor, por outro lado, pode existir uma mente maquiavélica. Tudo é muito confuso, mas  geralmente nos  apaixonamos pela beleza que vemos porque inexplicavelmente nos identificamos com outras coisas internas que só o inconsciente seria capaz de explicar. Mas também nos apaixonamos  por aquilo que queríamos ser ou ter. O que não é belo não chama atenção, logo se torna aquilo que não queremos  ser ou ver em nós mesmos e por isso rejeitamos, além de ser visto como desleixo. Só precisamos tomar cuidado para não generalizar demais. É complicado pedir que s dê chances a quem pé menos requisitado, pois essa pessoa pode sr alguém já cansado de sofrer e se unir a alguém apenas por vingança. Acho que o excesso de ambos os  casos pode trazer muito mais transtorno do que prazer, e se tornar a beleza atingível pode ter um preço nada agradável. Devemos refletir sobre o que somos, mas não exigir demais de si, ser apenas quem conseguimos ser, dá bem menos trabalho.   


Esse texto foi mais  uma reflexão. Se você se encaixa num desses estereótipos, comente aqui. 

31. Quando posso me considerar bissexual?

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Essa é uma análise rápida para essa pergunta. Muita gente fica na dúvida sobre quando poderia se considerar bissexual em decorrência de pré julgamentos de (des) validação: "mas você nunca ficou com uma mulher/ homem pra se considerar bi", "mas você é casada com homem, é hétero!", "ok, mas de qual você gosta mais? Se gosta mais de mulher você então é lésbica e não bi", "para se considerar bi, você precisa gostar dos dois igual/ter ficado com ambos""Mas eu nunca me apaixonei por uma mulher, só senti desejo sexual", "Ih! Aquela ali só fica com mulher nas boates, é bi de  balada!"  .  Diante dessas afirmações, tente guardar o seguinte na sua cabecinha:


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 - Guess what? Você não precisa gostar dos dois 50% para se considerar bissexual! Isso mesmo! Basta você sentir dentro de você que ambos te atraem, independente da proporção. 

- Nunca se apaixonou por uma mulher/ homem? News flash: não precisa ter se apaixonado pra se sentir bi, da mesma forma que se tiver se apaixonado, mas não realizado o desejo e ficar,  o seu sentimento também não deve ser invalidado. Cada pessoa tem seu tempo, e quanto mais contato você tiver com pessoas que possam te atrair, maiores as  chances de se apaixonar, não se desespere. Deixe fluir. 


- De onde veio essa de "bi de balada"? Puro pré-julgamento, vulgo preconceito! Quem diz isso  certamente sequer te conhece! Às vezes você não teve oportunidade para conhece uma mulher e poder ficar com ela, então fará isso assim que lhe for oportuno. Isso  vale para sexo casual  também. Se gostou e se sentiu como naquele iogurte Vigor Grego "quando acaba a gente quer de novo!", ponto pra você!


Bem, espero ter esclarecido algumas coisas e te deixa um pouco  mais tranquilo/a.   Somente você pode sentir com ou sem experiências se é bi ou não, apenas respeite seu tempo e tente não dar ouvidos a essas bobagens. 







terça-feira, 30 de janeiro de 2018

[Off topic] Projeto "me descobrindo bissexual"

Olá, pessoas! Estou aqui estudando um projeto pra desenvolver através de videos no meu canal Bi yourself. Seriam os seguintes: uma fanfic, uma historinha, trilhada por alguns personagens que passam por algumas experiências e situações até finalmente se descobrirem bi. Vai haver um momento em que essa história terá um diário pessoal, uma narrativa, que pode ser minha. O outro seria um documentário, ou seja, as pessoas relatando a SUA própria história de vida e descoberta. Mas para isso acontecer, eu gostaria   que algumas pessoas interessadas  se candidatassem, preciso de no mínimo umas 10 pessoas interessadas, até mesmo para podermos formar um grupo de apoio bissexual (isso será explicado em um menu de páginas). Primeiramente, as pessoas interessadas devem concordar em aparecer nos videos, serem maiores de idade e já serem assumidas e confortáveis com isso. O resto a gente pode resolver por emails e combinar uma reunião pessoalmente para acertar esses detalhes. O que vocês acham?

Interessades mandar email para: danylively@gmail.com/danyshade@uol.com.br ou bi.yourself@gmail.com

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

30. 13 reasons why: da objetificação ao suicídio

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Todos já sabem o enredo, a garota explica os porquês de seu suicídio. Mas algo que  me chama muito atenção é: o caminho até esse suicídio. Como ele começou. Uma foto de interpretação duvidosa já foi motivo de várias adolescentes sofrerem  cyberbullying, estupro consentido ou não, e à morte por suicídio. Logo de cara me lembrei da menina Amanda Todd que se matou aos 15 anos, por ter mostrado seus seios em um chat da sétima série e ter sua foto exposta nas redes sociais e ser perseguida por um maniaco psicopata, que resolveu fazer da vida dela um inferno. Uma foto comprometedora  faz com que uma garota receba rótulos e uma fama  de algo que ela não é e nem precisava disso. Fruto de que?Adivinha?? Do machismo, claro! Mias uma vez, por que um home m para afirmar sua masculinidade, precisa denegrir  a imagem de uma mulher? Por que somente as mulheres tem o título de "vadia" por andar de roupas curtas, e ninguém xinga um homem por dormir com várias mulheres e por estuprar e abusar delas?N]ao, ninguém os chama de "vadios", "putos". Eles são os "garanhões", sempre foi assim. Chamar uma mulher de gostosa sem observar a humanidade e os sentimentos dela e reduzi-la a um corpo bonito é assédio, não uma cantada. Palavras mais sutis como "você é linda, inteligente, educada, delicada", surtiriam um efeito muito melhor no psicológico de uma garota. O estupro ali foi uma  conseqüência de um homem machista achar que tem total liberdade em dominar o corpo de uma garota sem o consentimento dela, somente porque parte dele foi exposto indevidamente.  E quando sofremos esse tipo de abordagem  SEMPRE tem alguém pra criticar: "ah, mas também, tava de roupas curtas, tava pedindo", "ah, mas foi em balada tal que só tinha cafajeste", então quer dizer que não temos o direito de ir e vir porque só a nossa presença  já é motivo suficiente para sermos estupradas "a pedido nosso"? Revejam esses conceitos aí hein, produção, tem alguma coisa errada, muito errada! A culpabilização da vítima (sim, queiram vocês ou não existe esse termo, pois existe um agressor, logo existe uma vítima dessa agressão)  é algo que só piora o estado emocional da mulher que  sofreu o estupro, e consequentemente, pode levar ao suicídio. Muitas mulheres são estupradas por serem objetificadas, muitas mulheres bi são violentadas porque acham que ela gosta de sexo bruto; muitas lésbicas sofrem estupro coletivo, por causa dessa mentalidade grotesca de que ela "vai virar mulher". Estupro é crime, e deve ser levado como tal. É preciso fazer uma campanha que erradique a cultura do machismo.  Isso  acabaria com  todos os estupros? Não, mas possivelmente o reduziria bastante. Os homens precisam aprender que mulheres (e homens que sofrem estupro também) têm sentimentos e merecem  ter seus corpos respeitados. Para quem  o sofre, entender que a culpa não é sua. Se você notar comportamentos do tipo reação  de medo  ao falar de homens, perceber que a pessoa foge do assunto, (porque é muito difícil  falar que sofreu um estupro, geralmente a vitima se sente suja, envergonhada) faça com que essa pessoa procure ajuda e não faça nada estúpido. Se você tiver uma namorada e  sacar que ela se sente intimidada com relação ao sexo, não force uma relação, trate-a com amor, mostre que gosta dela pela pessoa que ela é,  tenha paciência com ela, pois ela pode ter passado por algo do tipo. A empatia ainda é  o melhor remédio para casos que levam à depressão e evitar que chegue ao extremo do suicídio. 

29. Como a bissexualidade é (re)tratada em filmes e séries

A bissexualidade infelizmente AINDA  é condenada e cheia de estereótipos, que se tornam estigma e deixam as pessoas dessa sexualidade se sentindo erradas e confusas. Em séries ela é retratada como temporária e uma transição para a homoafetividade. Em The L word temos Tina Kennard, Alice Piezescki e Jenny Schechter que se identificavam como bi....mas aí é que foi.....




Logo no começo da série, Dana questiona Alice: "Bissexuais são confusos, quando  é que você vai  se decidir entre pênis e vagina?!' num tom bem intimidador.

Tina Kennard diz em outra cena mais para  a terceira ou quarta temporada: "Eu era "hetero" antes de conhecer a Betty" ela era hetero....ou vivia uma vida  hétero?


Alice resolve voltar p araos homens depois de uma decepção com Gabby Deveaux.....conhece um "homem lésbico", e num grupo de apoio afirma que "no fundo queria um homem assim poque tinha medo de ficar viciada em sexo com homens". Essa frase revela um medo de  algumas bissexuais ficarem atreladas aos relacionamentos com  homens por alguns motivos que não quero discutir aqui.

Jenny por sua vez, namorava Tim, mas depois de ficar com Marina até fica angustiada quando está com Tim, tenta sair com outro homem e chora. Ele afirma: "você não gosta de transar com homens pq é a porra de uma lésbica!"



Eu assisti dois filmes que mostram um fim desagradável para bissexuais: por querer ambos, fica sem ninguém. Um é Jovem Aloucada (tiraram do Netflix e tinha no Youtube) e Pequeno dicionário amoroso 2 (nacional). As meninas em cada filme namoram um homem e uma mulher.... quando um sabe do outro, em um filme ficam juntos e a deixam de lado na balada; a outra briga com ambos e ambos a deixam por ciúmes um do outro. Bi é visto como ganancioso. Tanta gente se relaciona com mais de uma pessoa ao mesmo tempo, sem mesmo que uma saiba da outra  como nas relações de poliamor, onde tudo costuma ser consensual, e ninguém enche o saco, por que essa palhaçada toda com bissexuais? Essas cenas só mostram como é difícil se achar como bi onde suas relações são sempre julgadas. Ou  você segue sendo você mesmo sem se importar e taca o FODA-SE, ou vai sofrer com essas coisas.  Não temos  mais que ficar nos desculpando ou nos justificando somente por ser quem somos!

28. Desconstruindo os estereótipos sobre bissexuais











Existe uma série de pensamentos negativos  e equivocados, direcionados à bissexualidade  e às pessoas que se  encaixam nessa orientação.  São afirmações  muitas vezes feitas sem uma vivência da situação (sem conhecimento de causa)  ou sem um embasamento real.  Vamos discutir e tentar desconstruir algumas dessas principais frases.



1) "Você AINDA não se decidiu"  - por que eu ou qualquer outro bissexual deveria DECIDIR/ESCOLHER com quem ficar? Partindo-se do pressuposto que temos atração por ambos os gêneros,  nós ficamos com a pessoa não por escolha, mas sim por identificação, empatia, pelo momento, quem  melhor nos satisfizer ou atender uma necessidade em determinado momento.  Ninguém é obrigado a ficar em  apenas  um lado só pra se dizer mais homo ou mais hétero, isso fica  critério da pessoa e mais ninguém tem NADA a ver com isso.  Forçar alguém a decidir significa apagar a ideia e possibilidade de se s sentir  atraído por gêneros diferentes e entra na autoridade da obrigação da monossexualidade.


2) "Bissexuais são mais promíscuos, só querem  putaria" - com base EM QUE você fundamenta esse tipo de afirmação?  Você conhece TODOS os  bissexuais do planeta? O fato de ter atração por homens e mulheres, NÃO SIGNIFICA que que vamos passar o rodo geral e dar pra todo  homem ou mulheres wherever we go! Eu por exemplo sou bastante seletiva, não é qualquer mulher ou homem que chega aqui. Já tive fases de pegar quem aparecia, mas era mais um receio de ficar sozinha. Ultimamente estou evitando isso, e mesmo assim não eram várias pessoas de uma vez. Fora que quando quero ir pra cama com alguém eu opto por usarmos camisinha, mesmo que eu já conheça essa pessoa. Farei inclusive um post mais elaborado sobre sexo seguro com ambos. 




3)  "Bissexuais na verdade são homossexuais que não se assumiram" - bom, há pessoas que usam o termo bissexualidade ainda em fase de aceitação de sua própria homo, mas isso NÃO É REGRA.  Há bissexuais legítimos, que se entendem assim desde sua infância ou adolescência. Generalizar com essa afirmação é deslegitimar a orientação bissexual de um indivíduo, e isso é invasão de espaço e uma falta de respeito com a pessoa. 



4) "Bissexuais traem mais" - traição não tem nada a ver com orientação sexual, mas com vários outros  fatores na relação, inclusive caráter. Se alguém não curte mais a pessoa
 como antes, o mais sensato é ser honesto, conversar francamente  com a pessoa  e propor o término pra não machucar alguém de graça. Ou no máximo propor uma relação bígama ou poliamorosa, desde que o parceiro ou parceira consintam isso. 



5) "A maioria dos bissexuais curte relações abertas, não querem compromisso sério" não é regra, mas muitos são abertos às relações livres, relacionamento aberto e poliamor que são coisas diferentes.



Está na hora de VOCÊ começar a descsontruir a imagem dos bissexuais e do que  é a bissexualidade e talvez tentar eliminar a bifobia internalizada dentro de si.

27. La vie d'Adèle - seria Adele bissexual?

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No filme "Azul é a cor mais  quente" de Abdelatif Kechiche, (2013), é explorado o romance entre a personagem Adele, que ainda era uma colegial, com Emma que já fazia curso de Belas Artes e já trabalhava com pintura.   Emma ficava evidente que é lésbica, mas Adele no começo fica com um garoto, encorajada pelas amigas, mas parece não gostar da relação sexual, pois naquele momento estava encantada com Emma e nem ela mesma sabia o que estava acontecendo com ela. No decorrer da relação, ela parecia realmente ter se descoberto com Emma e achar a relação com uma mulher algo mais intenso, porém quando perguntada por Joachim (na festa de Emma) se  ela  sempre havia se relacionado com mulheres, diz que Emma era a primeira. Joachim pergunta se era diferente, mais carinhoso, Adele responde que era um pouco diferente, mas não sabe responder se era mais terno e diz que "depende". Quando ela percebe um possível envolvimento de Emma com Lise (a moça grávida), começa a se sentir sozinha e passa a dar chance para o  professor que sempre a convidava pra sair.  Ela vai até o baile e fica com ele e fica subentendido que houve relações sexuais, e parece que desta vez ela havia gostado, apesar de não deixar  claro. Emma descobre tudo e a confronta. Ela tenta negar o  envolvimento, mas depois resolveu confessar. Na confissão, Emma se torna ainda mais agressiva, colérica e  intolerante, chamando Adele de mentirosa e puta, o que francamente me fez pensar  claramente  em bifobia,  principalmente quando  Emma  a questiona: "você chupa esse cara e depois quer vir me beijar?" A questão é: Adele foi colocada como se tivesse vergonha de sua relação com  uma mulher, e foi uma noção totalmente errada. Ou então, que bissexuais quando estão carentes, partem para a traição com o outro gênero. Quando Adele rejeita Thomas por causa  de Emma, fica parecendo que na verdade era lésbica, mas isso cai por terra quando se envolve com o professor.  Fica algo implícito no filme, mas a mim parece clara a bissexualidade de Adele. Então por que a colocaram como "confusa", "mentirosa" e "puta"?Pergunto, se Adele  tivesse traído Emma com outra mulher, teria sido xingada daquela forma tão severa? Confesso que por muito tempo essa cena me perturbou, e me fez pensar que esse tipo de atitude só reforça ainda mais o preconceito e intolerância.  das lésbicas co em relação às bissexuais. Não raro, em outros casos de personagens de série, a bissexualidade da mulher acaba um  pouco velada ou , mostrada como passageira, basta ver três personagens de The L word, das quais irei me aprofundar um pouco mais em outro tópico só para isos, mas cabe aqui a reflexão: por que não creditaram Adele como bissexual?Seria por ela ser adolescente e estar ainda "se descobrindo"? Passaram-se 3 anos no final do filme, Joachim inda parecia sentir algum interesse e atração por Adele, que parecia ainda muito entorpecida pelo fim definitivo com Emma, apesar de tentar demonstrar o contrário (sua última tentativa  de ser percebida pela ex fora na exposição de artes, haja visto o quanto se arrumou).Ainda na cena do café, ela é perguntada por Emma se tinha namoradas ou namorados....Adele apenas responde que "se envolveu com algumas pessoas, mas nada sério, que sempre voltava sozinha". Ela não deixa claro se eram homens e mulheres, ou apenas mulheres. 

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

26. O que está acontecendo com os homens? Não seja esse cara!



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Esse post é mais um desabafo e um questionamento. Me baseei em relatos de mulheres que vi no youtube, na vida, comigo.  Sei que muito  caras podem não gostar, mas vale a pena  repensar as atitudes muito a sério depois ler todo esse tópico.



O que está levando os homens a negligenciarem tanto seus relacionamentos,sejam de amizade ou amoroso? 
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Todo início de relação começa bem, um mar de rosas: você SEMPRE acha que encontrou o cara certo, o melhor amigo, acha que ele estará sempre ali no matter what..... ele por sua vez também  pensa assim... porém há uma sutil diferença. As mulheres parecem se importar mais  em sempre cultivar a relação...muito mais do que os homens, que por vezes acabam se acomodando.  Lendo um  livro sobre intuição de Osho, me deparei com um trecho em que dizia que "o homem gosta da conquista, quando consegue o que quer, perde o interesse". Mas por que precisa ser assim? Qual é o sentido disso? Não vejo, e  sei que MUITAS mulheres também não o veem.

Confesso que me decepcionei e brochei quando li essa parte. O livro é um bocado repetitivo, tão repetitivo quanto este ciclo interesse, paixão, conquista, amor, rotina, desinteresse, comodismo. Não raro, muitos homens se distanciam após ter relações sexuais com a mulher desejada e muitos após anos de companheirismo simplesmente se encostam na relação, e passam a responsabilizar as mulheres por tudo, principalmente pelo fracasso da relação. Tentativas de conversa pra saber o que está acontecendo parecem falhas.  Ninguém assume que cansou da relação, que só quis viver o momento e que a partir dali,  tanto faz. Não seria mais fácil chegar e dizer a real? Por que é tão  difícil manter a lealdade prometida no início da relação?

Muitas se culpam e outras pessoas reforçam essa culpa por um comportamento que foi escolhido (sim, escolhido). Escolhido e aprendido, arrisco dizer. Homens foram ensinados a ignorar sentimentos, os seus próprios sentimentos, como irão lidar e respeitar os sentimentos da amiga ou da namorada, esposa ou companheira? Não dá! Sempre acham (ou passam a achar)  que "ah, ela gosta mais, que venha atrás", "ah, mas ela gosta de mim, logo vai passar essa mágoa". Sério, não façam isso, não deixem de demonstrar afeto, pois isso estraga a relação e algum dia vocês não a terão por perto, seja qual for a circunstância, um novo amor, uma viagem pra fora da cidade ou do país, e pior, do planeta, afinal vocês não sabem oi dia de amanhã e nem vocês serão eternos. Nuca deixe pra fazer quando for tarde o que se pode fazer hoje !  Uma relação de mão única não tem o menor sentido. O machismo já deixou muitas feridas que não prejudicam só as mulheres psicologicamente, ms os próprios  homens que acabam criando um personagem, por achar que tem obrigação d serem "fortes". Força não é sinônimo de indiferença e  negligência. E se tratando de um blog sobre bissexualidade, esse é um dos motivos pelas quais mulheres bissexuais já estão deixando de se sentir a vontade em relacionamentos  coim homens e desistindo deles e preferindo ficar com mulheres, porque nós não abrimos mão de nossos sentimentos e emoções. Não as banalizamos ou achamos perda de tempo. Um bom documentário que mostra o que o machismo é capaz de fazer na mente de um homem é "The mask you live in" (a máscara em que você vive), o nome já diz tudo, busquem na Netflix. E vou deixar também um video de reflexão sobre um rapaz chamado Felipe que perdeu sua "caixinha" justamente por não ter lhe dado o amor e carinho que ela merecia. Quem assistir, entenderá perfeitamente. Não valorize penas quando perder pra sempre, não seja esse cara!

Espero ter conseguido abri um  pouco melhor a mente  de vocês. Que isso sirva de aviso .